quinta-feira, 14 de julho de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
Desejo
alma tem sede de alma
corpo de corpo
agora,
aqui,
em mim
ambos afinados
cada a exigir o seu bocado
corpo de corpo
agora,
aqui,
em mim
ambos afinados
cada a exigir o seu bocado
sexta-feira, 1 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Nuvens no céu
Eu tô aqui remontando o quebra-cabeça em que se espatifou meu coração. Perdida e cheia de peças desconexas nas minhas mãos, tento desvendar o labirinto que tu és e para o qual me arrastaste. Tá difícil organizar cada pedacinho de pensamento meu, de sorrisos quebrados teus.
Eu sempre gostei de enigmas, mas o que me és está se tornando uma sina. Minha. Que eu odeio e crucifico por medo de que daí ressuscite o que eu matei. Amor. Amor que eu proclamo defunto. Finado. Desnecessário. O amor é nocivo à saúde, sabias? Vício. Meu. Parei. Tô limpa.
Ou tava. Tá faltando esta peça, ainda. Ainda.
O fato é que me embaraças, me embaralhas, me espalhas em milhares de interrogações que esperam um sim. Do amor. Teu. Do meu que morreu.
O teu tem desfibrilador?
Um bem carregado, por favor.
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